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10 de março de 2025
“A mudança para a Economia Circular é um processo que deve envolver todos, é bom que se perceba”
José Manuel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da Lipor
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“A mudança para a Economia Circular é um processo que deve envolver todos, é bom que se perceba”, defende José Manuel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da Lipor - Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto.
Apesar dos avanços significativos na implementação de políticas e iniciativas que promovem a reutilização de recursos, a redução do desperdício e a transição para um modelo produtivo mais sustentável, existem ainda desafios importantes para integrar plenamente a economia circular na sociedade e no setor empresarial.
Porque é que as pessoas não valorizam a reciclagem? Porquê a desconfiança, por vezes, existente em relação a este tema? As dúvidas e o desconhecimento podem travar um avanço que urge.
A comunicação é um dos pontos fundamentais para o crescimento da Economia Circular, estratégia essencial para a sustentabilidade e o crescimento económico. “Falar só no futuro tem um efeito terrível. Porque desvaloriza a importância do presente. Temos de falar no presente para valorizar a emergência do presente e o que podemos e devemos fazer já”, explica o presidente desta associação intermunicipal.
Um caminho que passa também por dar visibilidade ao que está a ser feito e ao que pode ser melhorado. “Nós não conseguimos fazer a mudança sem o envolvimento dos cidadãos, das empresas, das universidades. De todos nós. É como se mudássemos a nossa forma de viver. Sem radicalismos, mas tendo a consciência de que temos um impacto”.
Além da resposta para os resíduos, a Lipor viu a necessidade de avançar noutras áreas. “De organização que geria resíduos, passámos a ser uma organização que gere recursos. E agora até fazemos produtos. Olhar para o resíduo, não como lixo, mas como um recurso”. Como por exemplo:
· Desenvolvimento de produtos vocacionados para a agricultura, inclusive biológica e que contribuem também para a regeneração dos solos. Exemplo do Nutri+, um produto produzido com os resíduos alimentares que temos em casa e oriundos de restaurantes que aderem ao circuito ou ainda dos verdes dos cemitérios
· Incineração controlada dos resíduos que não foram separados e que vão para o processo de produção de energia elétrica - a central da Lipor produz 170 mil megawatts/hora, por ano, o equivalente a um município com 150 mil habitantes
· Com as escórias, o produto resultante da queima, produzem ainda um agregado, um sucedâneo de matéria-prima natural como a pedra, depois utilizado para subcamada em pavimento
· Enquanto parceira do setor tecnológico, a Lipor em conjunto com universidades, desenvolvimento de um projeto-piloto de utilização da escória com ligantes químicos para a impressão de casas 3D, que acaba de ganhar um financiamento de quase 3 milhões de euros
A educação ambiental, a informação, a linguagem e a visibilidade também ganham espaço na estratégia da Lipor: “Porque isso é que permite ganhar aliados em todos os segmentos. Porque a questão da economia circular é comportamental, tem de ser desde que acordamos até que nos deitamos. Temos de ter consciência do impacto da forma como vivemos. Aí é que está o segredo”.
· A Academia Lipor que promove conhecimento, formação e programas na área da capacitação
· Rede intermunicipal de hortas urbanas
· Disponibilização de compostores individuais e comunitários
· Lado B, da biodiversidade, programa ligado à conservação de espaços naturais
· Programa Metro Quadrado, de manutenção de árvores de floresta nativa em processo de reabilitação ecológica, que assegura a manutenção destas áreas nos primeiros quatro anos, promovendo a sobrevivência das árvores
“A nossa estratégia é clara: queremos ser uma organização ligada à economia circular”, reforça José Manuel Ribeiro.
Breve história da LIpor:
Numa época em que existiam mais lixeiras dos que concelhos em Portugal, a Estação de Tratamento de Lixos de Ermesinde – uma empresa privada onde caíam 180 mil toneladas de lixos por dia - sofria uma transformação. Decorria 1982 e da Associação dos Municípios de Espinho, Gondomar, Maia, Porto e Valongo nascia a Lipor e, com ela, a recuperação da antiga fábrica e a melhoria do processo de produção, passando a chamar-se Central de Compostagem de Ermesinde.
Quando acabaram as lixeiras em Portugal surgiram os planos para os resíduos (sólidos urbanos). Desde então para cá, a Lipor passou não só a gerir resíduos, mas também a promover a Economia Circular.
Atualmente composta por oito municípios - Espinho, Porto, Gondomar, Maia, Valongo, Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim -, é responsável por cerca de 1 milhão de habitantes e pela valorização de 500 mil toneladas de resíduos urbanos, por ano, do Grande Porto.
Apenas 300 mil do milhão de pessoas que a Lipor serve fazem a separação dos vários tipos de resíduos, de acordo com os dados da associação.
Veja a conversa na íntegra no Brands Channel.
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